A torrente soltou-se dos meus olhos de água,
sentida como há muito não era,
deixou aquele sabor amargo na boca angustiada,
no rosto toldado,
na alma contorcida.
Os cabelos molhados tapavam-me a face que sofria, encharcada,
ao som do coração desenfreado.
Não digo que sei,
preferindo acreditar e fingir que não sei.