Ao fim do dia, sem nada para fazer,
levo a cadeira para a varanda,
a música vem comigo.
Acomodo-me e apoio os pés nas barras da grade da varanda.
Os meus olhos viajam até ao horizonte.
Centro-me nas árvores,
nas casas mais ao longe.
O meu corpo está aqui,
mas a minha mente está naquelas árvores e naquelas casas.
Ouço as músicas como se fossem a minha vida,
a minha própria banda sonora.
A brisa despenteia-me levemente os cabelos.
Já sonhei, é hora de pôr os pés na terra.
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