Naquela água tão límpida,
onde lhe vejo o fundo,
ajoelho-me no chão
e mergulho as mãos na areia.
Com as mãos em concha,
agarro um pedaço de chão
e observo as pequenas pedrinhas,
tão pequenas e brilhantes.
Atiro-as dentro de água
e vejo-as pairar, por pouco tempo,
até caírem nas minhas mãos,
ou no fundo.
Pedaços de vida e de tempo.
Pedaços de chão.
gestos tão simples,
ResponderEliminarmas tão carregados de sentido.
O eterno duelo da água que flui
com as pedras que ficam.
A passagem do etéreo transforma sempre o permanente.
Tocante :) mas muito lindo +.+
ResponderEliminarDrama Lady