A ferida parecia cicatrizada.
Tinha uma crosta relativamente sólida, que se pensava não se arrancar.
Mas bastaram aqueles segundos.
Aqueles escassos segundos e a ferida abriu.
Como se nunca se tivesse tido a crosta.
E agora flutuam memórias e recordações.
Que em vão se tentam enterrar.
Porque agora a ferida abriu outra vez.
Mas ela há-de fechar.
Porque ela já fechou uma vez.
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