Há quem o tema,
e há que o tenha.
O poder do toque.
O poder da destruição.
Quem disse que o queria,
muito se enganou.
Quem disse que o desejava,
não sabia.
O que estava inteiro,
num segundo se desfez.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
A Canção
Gelo é um,
Fogo é outro.
O gelo é frio,
queima-me ao toque.
Cristaliza-se,
eterniza-se,
memoriza-se.
O fogo inflama numa pequena labareda,
às vezes, numa pequena chama.
E queima eternamente.
Um é gelo,
outro é fogo.
Quero os dois,
sei que não posso.
Não quero escolher,
e eles não se podem fundir.
Anulam-se
e não se separam.
Quero cristalizar-me e quero arder.
Quero negar-me e quero saber.
Fogo é outro.
O gelo é frio,
queima-me ao toque.
Cristaliza-se,
eterniza-se,
memoriza-se.
O fogo inflama numa pequena labareda,
às vezes, numa pequena chama.
E queima eternamente.
Um é gelo,
outro é fogo.
Quero os dois,
sei que não posso.
Não quero escolher,
e eles não se podem fundir.
Anulam-se
e não se separam.
Quero cristalizar-me e quero arder.
Quero negar-me e quero saber.
sábado, 21 de dezembro de 2013
Querer
Quero ser eu
e quero ser muitas.
Quero desdobrar-me e ser mil.
Quero ser outras.
E quero ser eu multiplicada.
Quero o dia e a noite
e quero os dois num só.
Quero ser madrugada.
Quero consumir-me em mim mesma,
depois de esmorecer,
depois de me desfazer.
Quero ser reinvenção,
sem expressão.
Quero desfragmentar-me e ser colada de mil formas,
dar resultados multiplicados.
Com ou sem resto de zero.
e quero ser muitas.
Quero desdobrar-me e ser mil.
Quero ser outras.
E quero ser eu multiplicada.
Quero o dia e a noite
e quero os dois num só.
Quero ser madrugada.
Quero consumir-me em mim mesma,
depois de esmorecer,
depois de me desfazer.
Quero ser reinvenção,
sem expressão.
Quero desfragmentar-me e ser colada de mil formas,
dar resultados multiplicados.
Com ou sem resto de zero.
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