domingo, 22 de agosto de 2010

(I)mortais



Eu sei.
Sei que às vezes não têm cabimento,
as palavras que eles dizem.
Mas eu perdoo.
Se é que há algo para perdoar.

São tão imperfeitos como todos nós,
Como os novos e os menos novos.

Eu sei.
Sei que um dia partirão para sempre.
Não sei qual será o primeiro e não sei qual será o último,
mas esta lei é para todos.

Eu sei.
Sei que um dia partirão para sempre,
mas lá no fundo, acredito que são imortais.
E quero que sejam.

2 comentários:

  1. Poemas sobre a mortalidade humana e a sua queda inevitável, algo que sempre me fascinou. A repetição dos versos ficou absolutamente deliciosa. Só na última estrofe é que se calhar substituía o ponto a seguir ao imortais, por uma vírgula.
    De qualquer das formas, mais um óptimo poema. Delicado e calmo, distante, fez lembrar alguém a falar ao longe da mortalidade. Honestamente, se calhar este é o melhor poema que já li teu.

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  2. este poema está tão ou mais fascinante que os outros... :D mas não querida, agora não estou nos melhores dias para poder dizer o que quer que seja . Mas muito obrigada pelo teu apoio.

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